governador Wilson Lima deu continuidade, nesta terça-feira (03/01), à nomeação do secretariado que fará parte da estrutura administrativa do governo. As secretarias de Relações Federativas e Internacionais (Serfi) e de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) terão novos titulares. Também foram anunciados os novos gestores do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), Controladoria Geral do Estado (CGE) e Polícia Civil. Cinco presidentes de fundações também foram reconduzidos aos cargos.
Na última segunda-feira (02/01), o governador já havia nomeado 41 secretários e diretores-presidentes de autarquias, fundações, sociedade de economia mista, empresas públicas e serviços sociais autônomos do Estado. Segundo Wilson Lima, parte dos secretários foi reconduzida para dar continuidade aos projetos e ações já em execução pelo Estado.
A Serfi passa a ser comandada por Inês Carolina Barbosa Ferreira Simonetti Cabral, ex-secretária de Administração e Gestão no governo Wilson Lima, onde atuou de janeiro de 2019 a julho de 2021. Inês Carolina foi vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad) e presidente do Conselho de Administração da Fundação Amazonprev (Conad). Ela é formada em engenharia elétrica e processamento de dados, possui MBA em inovação tecnológica e mestrado em engenharia de produção.
Com mais de 10 anos de atuação no executivo estadual, a administradora Jussara Pedrosa deixa o cargo de secretária executiva de Projetos Especiais da Casa Civil para assumir o comando da Sejusc. Especialista em gerenciamento de projetos, ela possui experiência na coordenação e execução de programas estratégicos executados em parceria com organizações nacionais e internacionais, tendo atuado nas áreas de educação, saúde, habitação e produção rural. Desde 2019, ela integra a equipe do atual governo.
Hellen Cristina Silva Matute, atual secretária executiva adjunta pedagógica da Secretaria de Estado de Educação, assume o Cetam. Ela é graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e tem mais de 30 anos de atuação na rede de ensino, com experiência em cargos de gestão e coordenação na Seduc.
O novo controlador-geral, Jeibson dos Santos Justiniano, foi procurador do Estado do Amazonas e procurador do Trabalho, onde chegou a ocupar o cargo de procurador-geral. Jeibson é professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O atual delegado geral-adjunto da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno de Paula Fraga, assume o comando da instituição. Ele ingressou na Polícia Civil do Amazonas em 2011, é graduado em direito e pós-graduado em Direito Público e em Direito Penal. Na PC-AM, além da capital, atuou nos municípios de Benjamin Constant, Lábrea e Parintins.
A partir de fevereiro, a deputada estadual Therezinha Ruiz será a coordenadora executiva da Unidade de Gerenciamento do Programa de Aceleração do Desenvolvimento da Educação do Amazonas (Padeam), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Educação. Ruiz tem vasta experiência na área da educação, já tendo sido secretária municipal de Manaus. O Padeam é responsável por projetos educacionais de grande relevância para a melhora dos índices educacionais, e no componente de obras, pela construção de escolas de Tempo Integral, financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Governo do Estado.
Fundações
Tatyana Amorim segue na presidência da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas – Doutora Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Maria do Perpetuo Socorro Sampaio Carvalho também continua chefiando a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHEMOAM). A Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) permanece sob a gestão de Marcos Vinitius de Farias Guerra.
Gerson Mourão continua presidindo a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). A Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) segue comandada por Ayllon Menezes de Oliveira.
Algumas das fundações de Saúde como FVS-RPC, FHEMOAM, FMT-HDV e FCECON, possuem processo de seleção de seus gestores, onde uma lista tríplice é levada ao governador, que tem a liberdade de nomear seus respectivos presidentes.