Condenado a 196 anos de prisão e acusado de cometer mais de 100 estupros, Wanderson Alves Carvalho, conhecido como Dentinho, foi recapturado na tarde de domingo (15/5). O homem, que fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia em dezembro do ano passado, foi encontrado no Pará.
De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás, o foragido foi encontrado após um trabalho conjunto entre a Polícia Penal do Estado de Goiás e as forças de segurança do Pará.
Lembre o caso
Em dezembro de 2021, Wanderson aproveitou-se do momento em que fazia um trabalho de limpeza em uma das unidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e fugiu.
Ele havia sido preso em 2004. A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) instaurou um processo de investigação para apurar as causas e circunstâncias da fuga de Wanderson. Ele cumpria pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG).
Conforme apuração da polícia, até então, o criminoso havia sido escoltado da POG até a base do Grupo de Guaritas e Muralhas (GGM), que fica nas dependências da Gerência de Segurança, para fazer a limpeza do local. No início da noite, no entanto, as equipes do GGM que retornaram à POG notaram que ele não havia voltado para o presídio.
As polícias Militar e Civil foram acionadas para ajudar a Polícia Penal na investigação iniciada pela DGAP. A intenção do órgão é analisar todas as possibilidades envolvendo o caso para que sejam aplicadas as devidas sanções aos envolvidos.
História
“Dentinho” agiu entre 2001 e 2004, em Goiânia e região metropolitana. Para cometer os estupros, ele costumava usar uma bicicleta, vestia boné e bermuda. Ele abordava, principalmente, universitárias e a tática era quase sempre a mesma.
O estuprador pedia uma informação na rua e, quando a mulher ia responder, ele a atacava com uma arma. Em seguida, a vítima era levada para uma área baldia, onde ele não só praticava o estupro, mas também roubava pertences, como joias e celulares.
Wanderson chegou a fugir da prisão numa situação anterior, em maio de 2004, em Paraúna (GO), a 160 quilômetros de Goiânia. Nessa fuga, a polícia levou quase um mês para localizá-lo.
FONTE: METRÓPOLES