O Comitê de Resposta Rápido do Governo do Amazonas, em reunião na tarde da quarta-feira (11), definiu o reforço preventivo da segurança pública em todo o estado. O objetivo é evitar eventuais tentativas de novas ocupação e bloqueios de vias públicas, rodovias e depredações de prédios públicos, seguindo nova determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O comitê monitora possíveis manifestações no estado desde domingo (08).
Na quarta-feira (11), o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur coordenou uma nova reunião do Comitê para alinhar as estratégias de monitoramento e o programa de ação na capital e no interior. O reforço no policiamento conta com tropas especializadas.
“São medidas que nós estamos tomando: reforço do policiamento em instalações públicas, como todos nós pudemos observar em vários poderes, no Judiciário, no Executivo, no Legislativo, Ministério Público, em pontos estratégicos como aeroportos na capital e no interior, estações de distribuição de energia e outros”, disse o general.
Participaram da reunião a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semseg), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Exército, Marinha, Aeronáutica, Advocacia Geral da União (AGU), Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Polícia Rodoviária Federal, Defensoria Pública do Estado (DPE), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), entre outros.
Comitê
Ainda na noite de domingo (08), o Governo do Amazonas reuniu o Comitê de Resposta Rápida, no Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC), para tratar de possíveis manifestações em Manaus e no interior, como as registradas em Brasília.
Na segunda-feira (09), as forças de segurança retiraram o acampamento de manifestantes que estava em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), na zona Oeste de Manaus. A ação ocorreu, de forma pacífica, em cumprimento à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Ações preventivas foram alinhadas entre órgãos de segurança estaduais, municipais e federais. O comitê monitora as manifestações em Manaus desde novembro de 2022.