Após um ataque a duas escolas na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, dois jovens estão internados em estado gravíssimo neste sábado (26). Na manhã da sexta-feira (25), um adolescente de 16 anos entrou armado em duas instituições e disparou contra alunos e professores.
Além dos adolescentes de 11 e 14 anos, três professoras também estão internadas em estado grave. Segundo a polícia, o adolescente é filho de um tenente da Polícia Militar e planejou o ataque por dois anos. Ele fugiu das escolas com um veículo do pai, mas horas depois foi detido pela polícia.
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De acordo com o boletim da Secretaria da Saúde do Espírito Santo divulgado na manhã de sábado (26), no hospital Dr. Jayme dos Santos Neves, três mulheres, com 52, 45 e 38 anos, passaram por cirurgias e seguem em UTI em estado grave.
No hospital estadual de Urgência e Emergência São Lucas, uma mulher, de 58 anos, passou por cirurgia e o estado de saúde é estável. No hospital estadual Nossa Senhora da Glória Infantil de Vitória, um menino de 11 anos passou por cirurgia e segue em estado grave, uma menina de 14 anos passou por cirurgia, segue entubada e em estado grave. Ambas as vítimas estão em UTI.
Como ocorreu o ataque
O jovem invadiu duas escolas localizadas na mesma rua em Aracruz (ES), por volta das 10h desta sexta-feira (25). Ao menos três pessoas morreram. Treze pessoas ficaram feridas – cinco delas em estado gravíssimo.
Segundo testemunhas, o jovem fugiu após o atentado à segunda escola. A polícia confirmou a versão: em um carro Duster de cor dourada, ele teria ido em direção à orla. O autor dos disparos era um estudante do colégio Primo Bitti, segundo o capitão Alexandre, do 5º Batalhão da Polícia Militar.
“Ele teria entrado na escola, na sala dos professores, com uma pistola e vários carregadores e efetuado diversos disparos, que atingiram seis pessoas no colégio. Dois óbitos foram confirmados no local”, afirmou o capitão.
O governador Renato Casagrande disse que cancelou sua agenda assim que soube da tragédia e que deslocou as secretarias de Segurança e de Educação para apurar os motivos do atentado e auxiliar a comunidade escolar.
Fonte: Em Tempo