A Polícia Civil prendeu preventivamente um homem de 54 anos investigado por assassinar a companheira, de 59, e esconder o corpo dela por três dias no quarto da casa em que morava, em Blumenau, no Vale do Itajaí.
Segundo a delegada Vivian Garcia, o suspeito alegou que manteve a vítima no local porque acreditava que ela fosse ressuscitar. A polícia também informou que o homem ainda tentou matar a sogra, de 72.
A prisão do suspeito ocorreu na terça-feira (6). Nesta quarta-feira (7), a polícia informou que novas diligências devem detalhar como o crime aconteceu. O inquérito segue aberto até o resultado do laudo da exumação do corpo, procedimento que deve confirmar como a morte ocorreu.
Assassinato
O assassinato aconteceu em junho, na pensão onde a vítima costumava ficar durante os finais de semana. Nos outros dias, a mulher ficava com a mãe, na casa dela.
Três dias depois do feminicídio, o homem teria fugido do local e avisado a família da vítima sobre a morte da mulher.
Neste tempo, o suspeito disse que não informou sobre o corpo porque achou que a companheira iria ressuscitar. Os dois namoravam há cerca de cinco anos, de acordo com a Polícia Civil.
Após um mês, o indiciado voltou a Blumenau , invadiu a casa da sogra e tentou matá-la.
Segundo a delegada, o suspeito foi interrogado e negou o assassinato, mas admitiu a tentativa de homicídio contra a mãe da vítima.
Conforme a investigadora, no entanto, ele não tinha justificativas consistentes. “Disse que bebeu muito e achava que tinha que matá-la como maneira de justiça”, informou a delegada. A família da vítima não aceitava o relacionamento dos dois.
Estelionatos
O suspeito, preso em Joinville, no Norte catarinense, será investigado também pela prática de estelionato contra mulheres. Segundo a Polícia Civil, ele seduziu uma mulher e, após dopá-la, fugiu da casa dela, levando dinheiro, um celular, uma bicicleta e um relógio.
De acordo com a investigadora, ela mantinha um relacionamento com fins de estelionato durante o namoro com a vítima. Outro caso parecido foi verificado após a prática de feminicídio.
FONTE: G1