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“Seita corporativa?”: Cacau Show é acusada de assédio, rituais bizarros e tatuagens obrigatórias;

Brasil – A Cacau Show, uma das maiores fabricantes de chocolates do país, está sendo investigada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo após o surgimento de denúncias de assédio moral, discriminação e abuso de poder dentro da empresa. As acusações vieram à tona nos últimos dias e envolvem relatos de funcionários, ex-funcionários e franqueados da rede. Segundo o MPT, um inquérito foi aberto para apurar as denúncias, mas até o momento não há processo judicial em andamento. O procedimento está em fase inicial e ocorre sob sigilo, como determina a legislação trabalhista. As denúncias ganharam repercussão nacional após uma série de reportagens do portal Metrópoles revelar que colaboradores teriam sido pressionados a fazer tatuagens corporativas, participado de rituais internos considerados místicos e sofrido discriminação por orientação sexual, raça e aparência física. Ex-franqueados também relataram dificuldades estruturais com a rede, como acesso restrito a crédito e produtos, multas abusivas e pressão psicológica. Cultura abusiva nas redes sociais Em meio à polêmica, a estrategista de carreiras Carolina Okubo, conhecida por abordar temas como saúde mental no trabalho, publicou um vídeo nas redes sociais em que chama atenção para o que classifica como o “lado sombrio” da empresa. A publicação viralizou e impulsionou ainda mais a discussão sobre os limites da cultura organizacional. “Imagina ser coagido a fazer uma tatuagem para demonstrar lealdade à empresa. Isso não é cultura organizacional. Isso é abuso”, afirmou Carolina no vídeo. Ela também mencionou a criação de “seitas corporativas” em torno da figura do CEO da empresa, Alê Costa, e o que chamou de “cultura do medo”. Na legenda da publicação, Carolina afirma: “Você já entrou na empresa dos sonhos… e viveu o maior pesadelo da vida?”, ao se referir às acusações contra a Cacau Show. A postagem gerou milhares de interações e relatos de outros usuários que disseram já ter vivido experiências semelhantes em ambientes corporativos. 

fonte:cm7

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