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Sargento da PM acusado de matar jovem durante ceia de Natal se entrega

Manaus – Na manhã desta sexta-feira (27/12), o sargento da Polícia Militar, Edersson Oséias Cordeiro Lira, se entregou à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) em Manaus, após ser acusado de matar o jovem Kennedy Cardoso de Miranda, de 22 anos, durante uma festa de Natal. O crime, ocorrido na madrugada do dia 25 de dezembro, gerou grande comoção na capital amazonense, principalmente pelo contexto da tragédia e as circunstâncias que se seguiram. Tocador de vídeo 00:00 00:16 Segundo relatos de testemunhas, o jovem Kennedy, natural de Autazes, estava na casa da namorada, filha da ex-cunhada de Edersson, para celebrar o feriado. Sem ser convidado, o sargento chegou ao local embriagado, alegando que iria visitar suas filhas. O que parecia ser uma noite de confraternização rapidamente se transformou em um cenário de violência. Durante a festa, Edersson iniciou uma discussão com Kennedy, questionando se ele era “vagabundo”. Irritado com a pergunta, o jovem respondeu: “Tenho cara de vagabundo?”, o que fez com que o sargento perdesse a calma e sacasse sua arma. Em um ato de extrema violência, Edersson disparou contra a cabeça de Kennedy na frente de diversas pessoas, incluindo uma de suas próprias filhas. Após o disparo, o sargento fugiu do local, tornando-se foragido. Sua prisão temporária foi decretada no mesmo dia do crime, mas Edersson não se apresentou como prometido, o que gerou críticas e desconfiança. A defesa do PM havia afirmado que ele se entregaria na DEHS no dia 26 de dezembro, mas não cumpriu o compromisso. Apenas na manhã de hoje, o sargento se entregou à polícia, após uma intensa busca por parte das autoridades. A Polícia Militar confirmou que o sargento era considerado foragido e reforçou que as investigações estão sendo conduzidas de forma rigorosa. A corporação, em nota, afirmou que “não aprova quaisquer atos que não estejam alinhados com os princípios da instituição” e garantiu que Edersson será responsabilizado por seus atos. O caso, que gerou grande repercussão nas redes sociais e entre a população de Manaus, levanta questões sobre a responsabilidade de membros da corporação e a necessidade de garantir que crimes cometidos por agentes públicos não fiquem impunes. A família de Kennedy, devastada pela perda, clama por justiça. O jovem, descrito como trabalhador e dedicado, deixa um vazio profundo em sua família e um apelo por mudanças na forma como a violência armada e o abuso de autoridade são tratados pela sociedade. ]

fonte:cm7

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