A cidade de Manaus aguarda ansiosamente para desvendar os mistérios que cercam o brutal assassinato do empresário Rafael Moura Cunha, dono do Fast Temaki, do parque 10, ocorrido no ano de 2021. A Polícia Civil do Amazonas, através da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), convocou uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (14) para apresentar o tão aguardado desfecho desse caso que chocou a população.
A vítima, de 40 anos, era proprietária de um prestigiado restaurante de comida japonesa, localizado no conjunto Eldorado, bairro Parque 10 de Novembro, na zona centro-sul da cidade. De acordo com informações preliminares, as investigações apontam para um desdobramento surpreendente, onde o mandante do crime teria sido identificado como Julian Larry Barbosa Soares, de 34 anos, que, ironicamente, era sócio de Rafael Moura.
Além disso, o executor do homicídio é apontado como Adriano Fogassa Almeida, de 23 anos, que foi preso na sexta-feira, 11 de agosto. O restaurante, que já foi um símbolo de culinária japonesa na região, passou a ser palco de uma trama obscura que culminou na morte de seu proprietário. A revelação do suposto envolvimento do sócio da vítima como mandante do crime traz à tona questões intrigantes sobre os bastidores do empreendimento e as motivações por trás desse trágico desfecho. Os detalhes exatos que envolvem o crime e os motivos que levaram ao assassinato de Rafael Moura ainda são aguardados ansiosamente pela comunidade.
A coletiva de imprensa marcada pela Polícia Civil promete trazer à luz novas informações que podem mudar a perspectiva desse sombrio enigma. Prisões O sócio da vítima, Julian Larry Barbosa Soares, 34, foi preso 08/04/2022, suspeito de ter sido o mandante do crime devido uma dívida, ele devia em torno de R300 mil a vítima. Segundo a família, Rafael montou um negócio com Julian, que não era conhecido pelos familiares e nem pelos amigos da vítima. A sociedade estava avaliada em R$ 400 mil, o Blend Café Lounge. O sócio entrou com R$ 100 mil e ainda não teria pago o restante do valor.
“Sabemos que o Rafael era uma pessoa que cobrava muito incisivamente esses valores, então esse foi um dos fatores que levou o Julian a planejar sua morte”, explicou o delegado Eduardo Cunha. Conforme a polícia, o total da dívida que o suspeito devia para a vítima era de R$ 300 mil. Após a morte, Julian ficou com o empreendimento e estava pagando os matadores com o valor do negócio da vítima.
“Ele contratou uma pessoa que se chama Alinelson, ex-presidiário, que fazia uso de tornozeleira eletrônica na época, motivo pelo qual ele terceirizou os serviços de Adriano Fogaça, então nós temos três personagens nesse crime”, destacou o delegado. Os criminosos receberam inicialmente R$ 6 mil para cometer o crime, os valores estavam sendo pagos semanalmente e eram feitos pelo próprio Julian, que ia até uma casa lotérica. Até o momento, foram repassados aos suspeitos R$ 14 mil. Alinelson foi preso no dia 25/03/2022. A informação não foi divulgada para não atrapalhar as investigações da Especializada.
FONTE: CM7