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PC-AM suspeita que Djidja tenha sido morta em ritual liderado pela família

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), suspeita que Djidja Cardoso possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da ketamina durante um dos rituais da seita religiosa liderada pela família. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (31), durante coletiva de imprensa, em Manaus.

 

A suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da ketamina durante um dos rituais da seita religiosa liderada pela família.

“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da ketamina iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o delegado Danniel Antony, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Segundo o delegado a morte dela está envolta na possibilidade do uso de medicamentos fármacos narcolépticos e psicotrópicos, havendo também a possibilidade de ter ocorrido um excesso da droga que possa tê-la levado à morte em relação à seita da família.

“Estamos investigando a situação, mas a questão da autoria de alguém que possa tê-la medicado ainda está sob investigação na DEHS. Estamos em uma fase preliminar em relação à coleta de depoimentos e informações, incluindo áudios e mídias que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, para verificar sua veracidade”, detalhou Antony.

Quatro membros de uma seita religiosa foram presos responsáveis por fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

Os presos foram identificados como Ademar Farias Cardoso Neto, 29, e sua mãe Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53, que são os fundadores da seita intitulada ‘Pai, Mãe, Vida’, além de serem proprietários de uma rede de salões de beleza em Manaus.

Também foram presas Verônica da Costa Seixas, 30, e Claudiele Santos da Silva, 33, funcionárias do estabelecimento. Elas eram responsáveis por induzir outros colaboradores e pessoas próximas à família a se associarem à seita, onde drogas de uso veterinário eram utilizadas.

Conforme explicou o delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, os investigados foram interceptados no momento em que tentavam fugir, no bairro Cidade Nova, zona norte da capital. As investigações presididas pelo 1º DIP iniciaram há aproximadamente 40 dias, tendo sido identificado que o grupo coletava a droga ketamina em clínicas veterinárias e realizava a distribuição do fármaco entre os funcionários da rede de salões de beleza da família Cardoso.

Fonte: D24am.

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