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Morre Adílio, um dos maiores ídolos e campeão do mundo pelo Flamengo

Camisa 8 de uma Nação: Adílio de Oliveira Gonçalves ou simplesmente Adílio, o Brown, terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Flamengo na história, com 615 partidas, morreu, nesta segunda-feira (5), após uma luta contra um câncer no pâncreas.

 

De acordo com as informações, Adílio estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na semana passada, seu quadro piorou e ele não resistiu ao avanço da doença.

Técnico e decisivo, com seus dribles cheio de ginga e seus passes precisos, entrou na galeria dos grandes da história rubro-negra. Adílio estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, quando tinha apenas 18 anos.

Em uma geração histórica, o ex-jogador fez gol na vitória de 3 a 0 sobre o Liverpool, que deu o título Mundial ao Flamengo em 1981. Foi o melhor em campo e autor do gol do título na final do Brasileiro de 1983, no 3 a 0 contra o Santos.

Pelo Flamengo, foi cinco vezes campeão Carioca (1978-1979 Especial- 1979, 1981 e 1986), campeão da Taça Guanabara em 1980 (campeonato à parte do Carioca), três vezes campeão Brasileiro, Campeão da Libertadores da América (1981) e Mundial (1981). Fez 617 partidas e 129 gols. Também foi técnico das divisões de base entre 2003 e 2008, chegando a dirigir a equipe profissional por dois jogos em 2006.

O Flamengo compartilhou uma homenagem ao craque:

Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade.

As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu. O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito.

Fonte: D24am.

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