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Lula sugere não medir forças com bolsonaristas no 7 de Setembro

Por sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), movimentos sociais planejam para 10 de setembro —e não dia 7— a mobilização da Semana da Pátria.

Programado para ser sua maior manifestação do ano, o ato acontecerá três dias depois de completados os 200 anos da proclamação da Independência.

A escolha da data parte da avaliação de que o 7 de Setembro deverá ser o dia D para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Na avaliação de aliados de Lula, o atual mandatário deverá incentivar mobilizações, além da própria parada militar, para dar uma demonstração de poder.

Essa agenda foi tema de reunião da coordenação da campanha de Lula, no último dia 11. Representantes de movimentos sociais levaram à mesa propostas para a comemoração do 7 de Setembro.

Segundo participantes, avaliou-se que Bolsonaro irá para “o tudo ou nada” no dia da Independência, seja em busca de uma virada na disputa presidencial ou em mais uma tentativa de deslegitimar o processo eleitoral.

Por isso, não seria recomendável medir forças com bolsonaristas nas ruas do país. O grau de animosidade dos apoiadores do presidente, avaliam, dependerá de sua situação nas pesquisas eleitorais.

Mantida a liderança de Lula nas pesquisas de intenção de voto, a agressividade dos simpatizantes de Bolsonaro será proporcional à vantagem do ex-presidente, acredita-se.

Ainda segundo presentes, o próprio Lula desencorajou a realização de um ato apenas como resposta aos bolsonaristas, que terão a máquina administrativa a seu favor.

O ideal, ponderou, é que seja organizado um ato que reúna apoiadores, incluindo artistas e intelectuais, em torno de um tema, como combate à fome e defesa da soberania nacional.

FONTE: JORNAL DE BRASILIA

 

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