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Israel fecha embaixadas ao redor do Mundo após ataques ao Irã

Mundo – Israel anunciou o fechamento de suas embaixadas em todo o mundo nesta sexta-feira (13), em resposta à escalada de tensões com o Irã após uma série de ataques aéreos contra instalações nucleares e militares iranianas. A medida, que inclui a suspensão de serviços consulares, foi acompanhada de um alerta aos cidadãos israelenses para que evitem exibir símbolos judaicos ou israelenses em público e relatem atividades hostis às autoridades locais. O governo não informou por quanto tempo as representações diplomáticas permanecerão fechadas. A decisão ocorre horas após Israel lançar uma ofensiva em larga escala contra o Irã, que atingiu alvos estratégicos, incluindo fábricas de mísseis e infraestruturas nucleares, além de eliminar comandantes militares de alto escalão. A operação, descrita por autoridades israelenses como um esforço para impedir o desenvolvimento de armas nucleares por Teerã, gerou uma reação contundente do Irã, que prometeu retaliar contra Israel e os Estados Unidos, acusados de cumplicidade nos ataques. Alerta Global e Medidas de Segurança Em comunicados publicados nos sites de suas embaixadas, Israel orientou os cidadãos a manterem “máxima vigilância” e a cooperarem com serviços de segurança locais em caso de ameaças. “Em vista dos recentes acontecimentos, as missões israelenses em todo o mundo serão fechadas, e os serviços consulares não serão prestados”, informou o governo. Uma fonte da embaixada em Berlim, contatada pela Reuters, recusou-se a fornecer detalhes adicionais sobre a duração ou os motivos específicos da medida. A comunidade internacional já registra impactos da crise. Companhias aéreas desviaram voos que sobrevoariam o espaço aéreo iraniano, e relatos de brasileiros no Irã, como o compartilhado com a CNN, descrevem o pânico causado pelas explosões que abalaram Teerã na madrugada. Enquanto isso, países aliados de Israel reforçam a segurança de alvos potenciais. Na Alemanha, o chanceler Friedrich Merz, que conversou com o premiê Benjamin Netanyahu, anunciou o aumento da proteção a locais judaicos e israelenses. Em Estocolmo, a segurança foi visivelmente reforçada em torno da Grande Sinagoga, com viaturas policiais posicionadas nas proximidades. Contexto da Escalada Os ataques israelenses, que marcaram um dos momentos mais críticos nas relações entre os dois países, foram justificados pelo governo de Netanyahu como uma medida preventiva contra o programa nuclear iraniano. A operação, que pode se prolongar, segundo fontes militares, também eliminou cientistas e lideranças militares, intensificando a crise diplomática. O Irã, por sua vez, condenou os ataques como uma violação de sua soberania e prometeu que Israel e os EUA “pagarão caro” pelas ações. A ofensiva ganhou contornos ainda mais graves com a intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pressionou o Irã a aceitar um novo acordo nuclear. Em uma postagem no Truth Social, Trump sugeriu que Teerã “provocou” os ataques ao resistir às negociações e alertou que “os próximos ataques já planejados serão ainda mais brutais”. A retórica beligerante do líder americano, que reassumiu a Casa Branca em janeiro, reforça a percepção de uma coordenação entre Washington e Jerusalém, embora os EUA neguem envolvimento direto na operação.

fonte:cm7

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