Por motivos muito óbvios, a aparência das gêmeas japonesas Chie e Chika Yoshikawa chama muita atenção há, pelo menos, cinco anos. As duas, de 34 anos, já gastaram cerca de R$ 1,4 milhão (US$ 275.000) com cirurgias plásticas desde que começaram a se tornar “Barbies humanas”.
Após tantas intervenções, a dupla ficou com essa cara de boneca, uma versão contemporânea das “Barbies humanas”, com olhos grandes, feições plásticas e narizes pequenos. Até o nome elas mudaram — elas se chamavam Guri e Gura, originalmente.
As cirurgias variaram de injeções de preenchimento e lifitings faciais, até operações nas pálpebras, aumento de queixo e várias outras no nariz.
Além disso, elas capricham na maquiagem e nos filtros de Instagram, nos diversos posts que fazem na rede social, onde ressaltam que o processo de mudança foi sofrido, mas elas não se arrependem de nada.
Segundo a agência japonesa de notícias Model Press, as duas fizeram a primeira cirurgia em 2014, e não demorou a ganharem a atenção de revistas de moda do país.
A fama fez muita gente perguntar o motivo de alguém revirar a aparência até ficar quase totalmente irreconhecível, e as duas irmãs revelam que tudo começou ainda na infância, quando as duas eram comparadas a todo momento.
Como não eram idênticas, muitos diziam que uma delas era mais bonita que a outra, além de colegas sempre comentarem quando uma ia melhor na escola que a outra.
Em entrevista à revista de estilo Koakuma Ageha, as gêmeas disseram que as sucessivas comparações afetaram negativamente a saúde mental de ambas, até o ponto que as duas passaram a procurar defeitos em si próprias e uma na outra.
Quando se tornaram adultas, decidiram enfrentar o tortuoso caminho das cirurgias estéticas invasivas. E deu no que deu.
Inicialmente, elas pretendiam ficar exatamente iguais, mas perceberam ao longo dos anos que cada uma delas tinha um ideal de beleza único. Entender isso, fez as duas ficarem levemente diferentes, embora ainda sejam plasticamente muito parecidas.
Embora as duas não façam os mesmos procedimentos cirúrgicos, o objetivo é terem uma aparência similar, que as distancie da realidade cotidiana.
As irmãs Yoshikawa dizem estar felizes com a aparência, mas ressaltam em entrevistas à mídia japonesa que, após a primeira cirurgia, é fácil perder o controle e se viciar em procedimentos do tipo.
E reconhecem que os padrões de beleza mudam com o tempo e o ideal é estar bem consigo mesmo.
Fonte: D24am