As coisas estão caóticas no Twitter, após a onda massiva de demissões e cortes de gastos promovidas pelo novo dono da plataforma, Elon Musk. Funcionários que trabalham na sede da plataforma em São Francisco agora precisam levar os próprios rolos de papel higiênico depois que os zeladores foram dispensados.
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Além disso, Musk ordenou que servidores usados para garantir que a rede social funcione de forma estável também fossem desligados no dia 24, tudo para economizar dinheiro a qualquer custo.
Segundo o New York Times, que fez um levantamento dos problemas enfrentados pela plataforma, Musk tentou renegociar dívidas e valores de aluguel após a compra.
Em alguns casos, a empresa simplesmente parou de pagar a locação de espaços, como em um escritório de Seattle, onde funcionários foram despejados por falta de pagamento de aluguel. Dias depois, os mesmos trabalhadores passaram a trabalhar em dois andares, ao invés de seis.
Caos e desordem
Apertado e sem zelador, o escritório ficou em “caos” e “desordem”. Odores corporais e cheiros de restos de comida se acumulam, o que se soma ao cheiro de banheiros sujos.
Em uma chamada no Spaces, função do Twitter que permite conversas por voz ao vivo, Musk afirmou que “cortou custos como um louco” e comparou a rede social a “avião que se dirige para o solo em alta velocidade com os motores em chamas”.
Até o momento, o bilionário demitiu cerca de 75% da força de trabalho da empresa, incluindo pessoas responsáveis pelo funcionamento da rede social. Como possível consequência direta, o Twitter enfrentou forte instabilidade na quarta-feira (28), em vários países do mundo — enquanto alguns foram desconectados do serviço, outros não conseguiram enviar tuítes.
Novas funções e serviços devem ser iniciados com “orçamento base zero”, e devem justificar qualquer gasto, segundo relatórios da empresa avaliados pelo New York Times. Além disso, funcionários devem trabalhar “longas horas intensamente”, ou são demitidas.
Elon Musk anunciou recentemente que deixará do comando da rede social, após iniciar uma enquete sobre o assunto e 57% dos usuários decidirem pela saída dele.
Fonte: D24am