O Flamengo se classificou à final do Carioca com um agregado de 6 a 3 em cima do Vasco. Foram duas vitórias em cima do rival. A última com uma atuação que passou longe de convencer, mesmo após a semana cheia de treinamento. Agora, Vítor Pereira ganha um suspiro de tempo para corrigir os problemas.
Se a vitória no jogo de ida trouxe um pouco de paz, a do jogo da volta faz o treinador flertar com um sossego momentâneo. Serão 13 dias até o Flamengo voltar a campo novamente, contra o Fluminense, pela decisão do Estadual.
Desde que chegou ao Flamengo, Vítor Pereira ainda não repetiu titulares em partidas seguidas. Por exemplo, foram três jogos contra o Vasco e três escalações diferentes. Dentre os muitos testes feitos, o de três zagueiros se desenha como o esquema preferido.
Para a última partida contra o Vasco, depois de algumas avaliações no Ninho durante a semana, VP escolheu Fabrício Bruno pela direita, Rodrigo Caio mais centralizado e David Luiz pela esquerda.
A preferência pelo sistema se prova quando, na saída de Rodrigo Caio, o Flamengo teve Thiago Maia recuado para fechar como terceiro zagueiro. Assim se manteve até Léo Pereira entrar, e o camisa 8 voltar para posição de origem.
Mesmo com a presença de três peças de marcação, o encaixe está longe de ser eficaz. As jogadas de bolas aéreas ainda são o ponto fraco da defesa, que continua a busca para reencontrar uma formação ideal.
Substituições funcionam
Para além de Léo Pereira que dominou o lado esquerdo da zaga, outros dois nomes chamam atenção: Matheus França e Varela.
O lateral entrou no lugar de Cebolinha, que atuou improvisado na ala direita. Este foi o primeiro jogo do uruguaio após a lesão e, ainda assim, ficou mais de 40 minutos em campo. Uma atuação protocolar que deu a segurança defensiva necessária por aquele lado.