O camisa 7 acabou perdendo espaço de forma gradativa. Foi titular em sete dos 11 jogos que disputou, sendo que não inicia jogando há duas partidas. Das quatro oportunidades em que saiu do banco, três foram por escolha técnica de VP: Volta Redonda, Fluminense e Vasco.
O jogo contra o Voltaço foi o primeiro em que Vítor Pereira desfez o quarteto de ataque ao tirar o capitão. Só que o time não respondeu bem, e Everton entrou no intervalo para mudar o cenário. Depois dessa partida, Fabrício Bruno elogiou.
– Queria parabenizar a atitude do Everton, entendeu o processo, entrou e mudou o jogo, falei com ele no vestiário. Ele é merecedor de tudo que aconteceu hoje mesmo, muito profissional.
As decisões de Vítor, porém, não deixaram rusgas na relação. Ribeiro é um dos líderes do elenco, e a comissão técnica mantém o diálogo sempre aberto. VP reforça o discurso de uma escalação jogo a jogo e valoriza a disputa por posição.
A ausência entre os titulares faz o meia voltar a dividir a braçadeira de capitão. Desta vez, Gabigol é quem assume a posição na ausência de Ribeiro. A hierarquia se mantém e quando os dois estão em campo o camisa 10 devolve a faixa a Ribeiro.
Há três temporadas o capitão não iniciava duas partidas seguidas na condição de reserva. A última vez foi em agosto de 2019, no primeiro mês de trabalho do então recém-chegado Jorge Jesus. Everton saiu do banco nas vitórias sobre Grêmio e Vasco, ambas pelo Brasileirão.