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Estados Unidos começam a exigem caução para vistos temporários de até US$15 mil

Foto: Reprodução

Notícias do Mundo – A partir do dia 20 de agosto, pessoas que possuem passaporte da Zâmbia ou do Malaui e que solicitarem vistos temporários para os Estados Unidos, seja para turismo ou negócios, terão que pagar uma caução que pode variar entre US$ 5 mil e US$ 15 mil. A nova regra foi anunciada nesta terça-feira (5) pelo Departamento de Estado dos EUA.

Conforme a nota oficial, todo requerente elegível para os vistos B1/B2 (usados para turismo e negócios) emitidos por esses países deverá apresentar o valor da caução durante a entrevista para o visto. O valor exato será definido pelo agente consular na ocasião.

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Além disso, o solicitante precisará preencher o Formulário I-352, disponibilizado pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA, comprometendo-se a cumprir os termos da caução. O pagamento deve ser realizado por meio da plataforma online Pay.gov, ligada ao Departamento do Tesouro. Essa exigência será válida independentemente do país onde o pedido do visto for realizado.

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O governo norte-americano alerta que o pagamento dessa caução não garante a concessão do visto. Caso algum solicitante pague a taxa sem ter sido orientado por um agente consular, o valor não será reembolsado.

Outra determinação é que os viajantes que fizerem parte desse grupo devem entrar nos Estados Unidos por meio de um dos seguintes aeroportos: Internacional de Boston, John F. Kennedy (Nova York) ou Washington Dulles.

Segundo o comunicado, a caução será totalmente devolvida se o requerente cumprir todas as condições estabelecidas no processo de emissão do visto e no Formulário I-352. A devolução ocorrerá automaticamente nas situações em que:

O viajante deixar os Estados Unidos até a data permitida ou antes dela;

Não entrar no país até o vencimento do visto;

For impedido de ingressar no ponto de entrada americano após solicitação.

Por outro lado, a caução não será reembolsada se o titular do visto ultrapassar o prazo autorizado para permanência no país, se permanecer ilegalmente após o prazo, ou ainda se tentar mudar seu status migratório, incluindo pedidos de asilo.

Este procedimento faz parte de um projeto-piloto anunciado pelo governo americano em 4 de agosto, com duração prevista de 12 meses. Até o momento, somente Zâmbia e Malaui foram incluídos na iniciativa, não abrangendo países como o Brasil. A medida afeta os solicitantes dos vistos B-1, para atividades comerciais temporárias, e B-2, para turismo, visitas familiares ou tratamento médico.

Fonte: AM POST. 

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