Os Correios anunciaram um novo concurso público com previsão de contratações para dezembro deste ano. Serão ofertadas 3,2 mil vagas para o cargo de carteiro, que exige nível médio de escolaridade. O presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, afirmou que também haverá oportunidades para cargos de nível superior. – Esse concurso será para o nível operacional, o carteiro tradicional, pois precisamos fortalecer os nossos pontos de entrega. Esse primeiro concurso, a gente tem o foco operacional, mas também haverá cargos de nível superior, como o advogado, arquiteto e engenheiro. Também temos previsão de algumas vagas que serão destinadas a essas profissões – disse à Folha Dirigida. Salários e Cronograma Os salários para os cargos de nível médio serão de R$ 2.256,18, enquanto os cargos de nível superior terão remuneração de R$ 6.557,11. O concurso está atualmente em fase de planejamento e processo licitatório para a contratação da banca organizadora. Em agosto, está previsto o início das contratações da banca, seguido pela divulgação do edital em setembro. As contratações deverão começar em dezembro. Desde 2011, os Correios não realizam concurso público. No último certame, a inscrição custou R$ 32. Para este ano, as taxas de inscrições ainda não foram divulgadas. Programa de Desligamento Voluntário Além do concurso, os Correios divulgaram um Programa de Desligamento Voluntário (PDV). Segundo o presidente da empresa, o pedido é feito pelos próprios funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) que já estão há bastante tempo na empresa. A proposta prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos: ter idade maior ou igual a 55 anos e menor que 75 anos; ter tempo de efetivo exercício nos Correios maior ou igual a 25 anos; e pelo menos 36 meses de remuneração, nos últimos 60 meses. No entanto, o programa ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). As informações são da Agência Brasil.
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