Condenada a 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a ex-deputada federal e pastora Flordelis foi flagrada com um celular em sua cela no Instituto Penal Talavera Bruce, em Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro. A descoberta foi feita durante uma vistoria na última quarta-feira (4), e resultou em punições severas para ela e outras três detentas. Após o flagrante, Flordelis e as demais presas foram encaminhadas para a solitária. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) também abriu uma investigação para apurar como o aparelho entrou na unidade. O celular foi enviado à 34ª DP (Bangu), onde será analisado para identificar o proprietário e verificar possíveis comunicações realizadas. Além do isolamento, Flordelis perdeu regalias como aulas de crochê e visitas íntimas, que mantinha desde o início de sua detenção em 2021. Após ser levada para a solitária, Flordelis apresentou um quadro de hipertensão e foi transferida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo Penitenciário de Bangu. Ela passou a noite em observação, realizou exames adicionais na sexta-feira (6) e retornou à penitenciária. Esta não é a primeira vez que Flordelis enfrenta problemas na prisão. Recentemente, a pastora perdeu um concurso de canto interno, fato que gerou insatisfação, mas afirmou que continua sendo uma “referência no gospel”. Além disso, sua trajetória é marcada por controvérsias que incluem acusações de abuso e manipulação antes mesmo do assassinato de Anderson do Carmo. Histórico do caso Flordelis foi condenada em 2021 por ser a mandante do assassinato de Anderson do Carmo, ocorrido em 2019. O crime revelou uma série de segredos sombrios, incluindo dinâmicas familiares abusivas e práticas que chocaram o público. Mesmo na prisão, ela continua sendo alvo de investigações e denúncias relacionadas ao seu passado. Agora, a ex-deputada enfrenta mais uma acusação que pode agravar sua situação judicial, enquanto permanece no centro das atenções por sua trajetória controversa.
fonte:cm7
