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Após mobilização de motoqueiros de app, mulher desaparecida envia áudio dizendo que está bem e causa polêmica

Uma verdadeira mobilização tomou conta da noite desta segunda-feira (10), em Manaus, quando mais de 300 motoqueiros app se reuniram para procurar por Fernanda Lima, motociclista de aplicativo que havia sido dada como desaparecida desde o domingo (9), após aceitar uma corrida com destino ao município de Iranduba, na estrada AM-070.

 

Os grupos de motociclistas atravessaram a ponte Jornalista Phelippe Daou, conhecida como ponte Rio Negro, e seguiram até a entrada de Iranduba, onde iniciaram buscas por informações que pudessem levar ao paradeiro da companheira. O caso gerou intensa movimentação nas redes sociais e aplicativos de mensagens, com apelos e vídeos do grupo trafegando em comboio pela rodovia.

 

Reviravolta nas buscas

 

Após horas de procura e tensão entre os participantes, os motoqueiros receberam um áudio da própria Fernanda Lima, informando que estava bem, embora sem revelar detalhes sobre onde esteve durante o período em que ficou incomunicável.

 

No áudio, Fernanda aparenta estar abalada emocionalmente e afirma apenas querer se afastar por um tempo:

 

“Tá bom, mana. Só fala que eu tô bem, tá? De boa. Só tô exausta, exausta de tudo, entendeu? Minha cabeça tá uma merda. Só queria ficar longe de tudo, de todos. Eu não queria causar isso, não, tá bom? Me perdoa, tá, mana?”, diz a mensagem.

 

Tocador de áudio

 

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A gravação gerou reações mistas entre os motoqueiros que participaram da mobilização. Alguns expressaram alívio, enquanto outros demonstraram revolta e frustração com o desfecho inesperado.

Não sei se é verdade, não sei se é mentira, não sei se é brincadeira. A gente foi buscar ela no ramal, na estrada, e ela estava onde? Meu Deus do céu, mulher, onde que tu tava?”, questionou um dos participantes em áudio compartilhado nos grupos de WhatsApp.

Mobilização inédita

 

A ação espontânea chamou atenção pelo número de participantes e pela rapidez da mobilização. Em poucas horas, motociclistas de vários bairros de Manaus se organizaram em grupos e cruzaram a ponte em comboio, demonstrando a força da categoria e o espírito de solidariedade entre os profissionais.

Mesmo com o alívio de saber que Fernanda está bem, o episódio gerou debate nas redes sociais sobre os riscos enfrentados por motociclistas — especialmente mulheres — ao aceitarem corridas para locais distantes ou com pouca comunicação

 

*Com informações Fato Amazonico

 

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