Na manhã de segunda-feira (28), Portugal e algumas áreas da Espanha foram surpreendidos por um apagão significativo, influenciando diretamente a operação de transportes como trens, metrôs e aeroportos. A empresa responsável pela rede elétrica em Portugal, Redes Energéticas Nacionais (REN), apontou um fenômeno atmosférico pouco comum como o principal causador do incidente. Este fenômeno, segundo a REN, é consequência de variações extremas de temperatura ocorridas no território espanhol.
Após o ocorrido, que se deu aproximadamente às 11h30 em Lisboa e 12h30 em Madri, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, agiu rapidamente, acionando a célula de crise do Sistema de Segurança Interna. Montenegro enfatizou a importância da calma e do consumo consciente de energia por parte da população, para evitar uma sobrecarga que pudesse agravar a situação. A recomendação oficial é que as práticas usuais de consumo sejam revistas para garantir a estabilidade do sistema durante o período de restauração da rede, que pode levar até uma semana, embora haja uma expectativa de normalização ainda no próprio dia.
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Pela parte das autoridades, houve um pedido expresso para que a população limitasse seus deslocamentos e não sobrecarregasse os serviços de emergência. Estruturas essenciais como semáforos e iluminação pública também experimentaram falhas, criando uma necessidade ainda maior de precaução no tráfego. Companhias aéreas, incluindo a TAP, aconselharam os passageiros a evitar dirigir-se aos aeroportos até segunda ordem. A Red Eléctrica, fornecedora do serviço na Espanha, previu que o restabelecimento completo da energia em algumas regiões poderia se dar em um intervalo entre seis a dez horas.
A gravidade do apagão também chamou a atenção da Comissão Europeia, que informou estar monitorando a situação nos dois países afetados. A Comissão provavelmente estará analisando o impacto desse apagão nas infraestruturas de segurança e no bem-estar dos cidadãos dos estados-membros.
A recomendação para o uso prudente da energia não se limita apenas ao período de crise atual, mas estende-se como um lembrete da vulnerabilidade de nossos sistemas interconectados frente a fenômenos naturais atípicos e extremos. A população é incentivada a adotar medidas que promovam uma maior eficiência energética e a revisar seus hábitos de consumo, fortalecendo a resiliência comunitária e individual perante futuros desafios energéticos.
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Este incidente destaca a interdependência existente entre os países e a necessidade de estarem preparados e unidos diante de adversidades que transcendam fronteiras nacionais.
Fonte: AM POST.