Um novo aplicativo da concessionária Amazonas Energia pretende facilitar o
acompanhamento do consumo de energia pelo próprio usuário, mostrando quais são
os aparelhos que aumentam o valor da conta – tanto em reais quanto em kWh
(kilowatt/hora). O aplicativo só funciona para clientes que já têm instalado os
medidores SMC.
Simulações
Segundo o diretor da Amazonas Energia, Radyr Gomes, o consumidor pode baixar o
aplicativo gratuitamente, para os sistemas Android e iOS e, depois de preencher alguns
dados, pode acessar as informações a qualquer tempo.
Ele pode utilizar o simulador de consumo, preenchendo a relação de cômodos e
quantos e quais aparelhos há em cada um. A cada adição de aparelho, o simulador vai
mostrando o gasto em kWh e o quanto isso vai custar em reais.
“É comum a reclamação: passo o dia inteiro fora de casa e a conta está alta. O
simulador mostra o gasto, por exemplo, de uma geladeira que passa o dia inteiro
ligada, assim como daquele ferro utilizado alguns minutos para desamassar a roupa do
trabalho e da escola. Vale ressaltar, que muitos aparelhos, mesmo desligados no
controle, continuam consumindo energia porque estão ligados na tomada.
Este é o caso das tvs e dos modem de internet. Com estas ferramentas, é possível enxergar que
não é apenas a quantidade de tempo passada em casa que influencia na conta, mas
sobretudo aquilo que ligamos quando estamos em casa”, reforçou Radyr.
Consultas diárias
O diretor explica também que, quem ainda utiliza o método tradicional de medição,
com o contador antigo, visualiza no aplicativo a conta de energia que relaciona o
consumo dos últimos dois meses em kWh e também a linha do tempo do consumo
relativa aos últimos nove meses.
Mas quem já utiliza o SMC (Sistema de Mediação Centralizada) consegue ver a leitura
dos últimos 30 dias, de forma pormenorizada, assim o cliente consegue visualizar o
quanto consumiu em cada dia.
“Como a leitura é feita a cada seis horas, o cliente pode identificar exatamente o dia do
mês e o período do dia em que houve aumento no consumo. Assim fica mais fácil
identificar que aparelhos ou hábitos que foram responsáveis pelo excesso”, explicou