A notícia que impacta diretamente milhões de brasileiros foi oficializada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED): os preços dos medicamentos sofrerão um reajuste máximo de 4,5%. A resolução, divulgada nesta sexta-feira, 29, e publicada no Diário Oficial da União (DOU), autoriza as empresas produtoras a realizarem os ajustes a partir deste domingo, 31. É importante ressaltar que esse percentual não representa um aumento automático nos preços, mas estabelece um teto máximo para os reajustes, como destacado pelo Ministério da Saúde em nota oficial. O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, Carlos Gadelha, reforçou que essa medida visa proteger o cidadão contra aumentos abusivos e garantir que os valores praticados estejam dentro de um limite justo. As empresas detentoras dos registros terão até 15 dias para realizar os ajustes nos preços, conforme estipulado pela resolução. Além disso, as farmácias serão obrigadas a disponibilizar listas atualizadas com os valores dos medicamentos, tanto para os clientes quanto para os funcionários de órgãos de proteção e defesa do consumidor. Este ano, o reajuste atingiu o menor patamar desde 2020, quando foi de 5,21%. Em 2021, o percentual máximo alcançou 10,08%, subindo para 10,89% em 2022, enquanto no ano passado ficou em 5,6%. O Ministério da Saúde esclarece que o reajuste do teto para o preço dos remédios está alinhado com o índice da inflação, sendo calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e outros fatores pertinentes ao setor, como a produtividade das indústrias farmacêuticas e custos não contemplados pela inflação, como câmbio e tarifas de energia elétrica.
fonte:cm7