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Advogada fingia gravidez antes de envenenar ex-sogro e a mãe dele

A Polícia Civil de Goiás deu mais detalhes da prisão da advogada Amanda Partata Mortoza, presa suspeita de ter matado o ex-sogro e a mãe dele envenenados. As vítimas identificadas como Leonardo Pereira Alves, 58, e a mãe dele Luzia Tereza Alves, 86, morreram após consumirem um alimento envenenado, em um café da manhã com a suspeita.

De acordo com as informações repassadas pela polícia, Amanda teve um relacionamento íntimo com o filho de Leonardo por cerca de cinco meses. Um mês após eles terminarem a relação, o filho de Leonardo começou a receber ameaças de perfis fakes nas redes sociais.

Algumas mensagens diziam que o filho de Leonardo “mais tarde não poderia chorar o leite derramado”. As investigações descobriram também que Amanda tinha um aplicativo de celular e teria feito mais de 100 ligações para o ex-namorado.

O advogado da família das vítimas contou que a suspeita teria revelado que estava grávida e por isso foi acolhida novamente pela família e o ex-namorado teria dito que iria assumir a criança. Na manhã de domingo (17), Amanda foi até a casa do ex-sogro levando uma cesta de café da manhã com biscoito e pão de queijo, suco de uva e bolos no pote.

“Eles [Amanda e Leonardo Filho) não tinham mais nenhum relacionamento amoroso. Ela continuou frequentando a casa da dona Luzia por conta da gestação”, informa o advogada da família das vítimas.

“Eles não tiveram nenhuma briga. Ele decidiu terminar com ela porque percebeu algumas atitudes dela que não lhe agradavam. Depois que ela apresentou os exames dizendo que estava grávida, ele percebeu que teriam uma relação maior do que só um ex-namoro, porque ela seria a mãe do filho dele”, explica.

A polícia informou que ainda não se sabe o que causou o envenenamento das vítimas e nem a forma que elas foram envenenadas. Cerca de três horas depois do consumo, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, além de também apresentarem vômitos e diarreia.

Mãe e filho foram internados, mas os dois não resistiram e morreram ainda no domingo. A princípio, a família suspeitava de uma doceria da região. Porém, logo essa linha de investigação foi descartada.

Amanda já possui outras ocorrências criminais em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. O delegado Carlos Alfama, responsável pela prisão, disse que a suspeita responderá por duplo homicídio por envenenamento.

Amanda é advogada em Itumbiara, no sul goiano. Nas redes sociais, ela também se apresentava como psicóloga e fazia publicações com comentários sobre livros diversos.

Fonte: D24am.

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