Familiares de Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, pediram que a polícia continue a investigar o crime após a prisão do principal suspeito de estuprar e matar a criança. Os parentes de Kemilly levantaram a suspeita, nesta segunda-feira (11), sobre o envolvimento de outra pessoa na ocultação do corpo da vítima.
Mais cedo, o delegado Mauro César, da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), responsável pela apuração do caso, disse que o trabalho da polícia continua em andamento, mas, até o momento, não havia indícios de que o suspeito recebeu alguma ajuda.
O corpo da criança foi enterrado no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na tarde desta segunda-feira (11). A família pediu justiça pela morte da menina.
Muito abalada, a mãe de Kemilly não conseguiu acompanhar a cerimônia de despedida da filha. Segundo os familiares, ela precisou ser medicada após o corpo ter sido encontrado em um saco de ração, perto de um valão, no domingo (10).
A mãe será investigada por ter deixado a filha em casa com os irmãos, de 7 e 8 anos, e sair para ir uma festa, na madrugada de sábado (9). Antes de ela retornar, o suspeito, que é primo da vítima, retirou a menina da residência e cometeu o crime no terreno onde morava, ainda de acordo com a polícia.
As crianças, que estavam com a irmã caçula, ainda não sabem da morte da Kemilly, segundo a tia.
Homem confessou o crime
A família disse que o homem preso sempre foi o principal suspeito por ter cometido outros crimes na região. A polícia confirmou que ele já tinha passagem por roubo, em 2021.
Segundo o delegado, o suspeito, de 22 anos, confessou ter estuprado e matado a menina por asfixia em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Ao ser preso, foi agredido por vizinhos. Ele deve ser indiciado por estupro e homicídio triplamente qualificado.
Alvo de um mandado de prisão temporária, o homem foi levado para o presídio de Benfica, na zona norte da capital, onde vai passar pela audiência de custódia.
Fonte: D24am.