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Manaus

Suspeito diz que ordem para matar servidor do TCE-AM veio da Bahia

João Gabriel da Silva Almeida, conhecido como “O GB”, foi preso, na segunda-feira (4), junto com outros membros de uma organização especializada em roubos a clínicas médica de Manaus. Além disso, segundo a polícia, o suspeito também tem envolvimento na morte do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho Rodrigues. “GB” alegou informalmente que a motivação seria uma dívida que a vítima cobrava no estado Bahia.

De acordo com informações do delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações contra a organização começaram no dia 29 de outubro quando os suspeitos causaram um prejuízo de R$ 300 mil a um estabelecimento. Durante o curso das investigações, a polícia cruzou com uma investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

“A gente estava investigando essa quadrilha que supostamente seria especializada em realizar diversos furtos em clínicas médicas de Manaus.Durante o curso das investigações acabamos cruzando com a investigação da DEHS. O veículo que teria sido utilizada na prática desse assaltos as clínicas também teria sido utilizado como apoio durante uma execução de um servidor do Tribunal de Contas”, disse o delegado.

Na prisão, foram coletados materiais em algumas casas de receptadores. Na casa de João Gabriel, ele confessou que efetivamente participou do homicídio do servidor e cedeu a arma de fogo que suspostamente teria sido utilizada no crime.

Ainda segundo o titular do 1º DIP, “GB” falou que a motivação da execução seria uma dívida que estaria sendo cobrada por parte de Erwin Rommel em razão de de honorários advocatórios no estado da Bahia. “GB” informou que ele e Hewerton Kauan Oliveira Cavalcante, 18, teriam a função de sequestrar o servidor só que durante a ação criminoso o pistoleiro acabou se assustando e executando a vítima.

Na seguda-feira (4), Hewerton foi preso pela DEHS. Ele disse à polícia que foi contratado e receberia a quantia de R$ 5 mil, mas esse valor não lhe foi repassado. Ele também diz que não sabe quem o contratou para matar o advogada, porém, a polícia acredita que ele esteja mentindo.

Fonte: D24am

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