A audiência de instrução da morte de Débora da Silva Alves, 18, começou, nesta terça-feira (7), no Fórum Ministro Henock da Silva Reis, localizado no bairro São Francisco, zona sul de Manaus. A vítima estava grávida de oito meses quando foi morta. O pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, é suspeito de cometer o crime.
Neste primeiro dia da audiência de instrução, o juiz vai apurar as provas apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).Familiares e amigos acompanham a audiência, no fórum, e pedem justiça.
De acordo com as investigações, Débora desapareceu no dia 29 de julho após ir ao encontro de Gil Romero. No dia 3 de agosto o corpo da jovem foi encontrado dentro de um camburão preto após ser queimada. O tonel com o corpo estava enterrado em uma cova rasa na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona leste de Manaus.
Gil Romero Machado Batista foi preso no dia 8 de agosto no Estado do Pará e confessou que matou a jovem, ele cometeu o crime com a ajuda de um comparsa identificado como José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’ que foi preso no dia 3 de agosto de 2o23.
Motivação do crime
Após a prisão de José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’ preso suspeito de participar da morte de Débora, deu detalhes do crime à polícia. Segundo a polícia, a jovem foi morta de forma cruel na madrugada do dia 30 de julho, por Gil Romero com a ajuda de ‘Nego’.
Ainda de acordo com a polícia, Gil Romero informou que Debora “já estava demais”, que ele tinha pagado R$ 500 para ela e a jovem continuava pedindo que ele assumisse a paternidade. Gil então agrediu a vítima e depois chamou “Nego” perguntando se ele garantia matar a vítima.
Paradeiro do bebê
Em depoimento à polícia, Gil Romero Machado confessou que o bebê da jovem também foi morto. O homem, que era o pai da criança, informou que a mãe do bebê foi morta, teve a barriga cortada com uma faca de cozinha e depois foi queimada. O corpo do pequeno Arthur Vinicius foi colocado dentro de um saco junto com diversos pedaços de ferro e o corpo foi jogado no meio do rio Negro.
No dia 3 de novembro, os familiares de Débora encontraram parte de uma ossada que pode pertencer a um bebê. A ossada foi localizada na mesma área em que o corpo de Débora foi encontrado. Rita de Cássia, tia de Débora da Silva Alves, 18, disse ao Portal D24am que o pai da jovem quem encontrou parte de uma ossada
Segundo Rita de Cássia, na quinta-feira (2), Dia dos Finados, depois que eles foram fazer a visita no túmulo da Débora, eles voltaram ao local do crime. A mulher nunca acreditou na versão de Gil Romero, ela suspeitava que a criança estivesse em algum lugar por lá. Na cabeça da tia, a versão do assassino não fazia sentido.
Fonte: D24h