O inquérito policial que investigava Leonardo Felipe Xavier Santiago, 26, como suspeito de ter matado a palmeirense Gabriela Anelli, foi arquivado. A decisão é da juíza Marcela Raia de Sant’Anna e foi publicada nesta segunda-feira (25).
O crime aconteceu no dia 8 de julho. A torcedora foi atingida com estilhaços de uma garrafa de vidro antes que começasse um jogo entre os times de futebol São Paulo e Palmeiras.
A juíza acatou o pedido do advogado de defesa do homem, e as medidas cautelares impostas também foram revogadas.
Leonardo foi detido ainda no dia da confusão, acusado de ter arremessado garrafas contra torcedores do Palmeiras. Porém, em uma nova reconstituição, outro suspeito foi identificado e preso.
Na ocasião, as imagens dadas à polícia e à Justiça mostram a briga, mas não revelam, de fato, quem teria sido o responsável por jogar a garrafa. Os advogados de Leonardo afirmaram que a prisão dele foi “precipitada”.
“Ele prestou depoimento quando foi preso em flagrante, sozinho, e disse a todo momento que estava com pedras de gelo na mão. Ele arremessou, mas nem sequer chegaram a atingir a barreira que separava os torcedores”, afirmou Thiago Huber.
Segundo suspeito
O DHHP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prendeu um segundo suspeito de ter atirado a garrafa que matou a palmeirense. A ação aconteceu no bairro Campo Grande, no Rio de Janeiro.
O homem detido foi identificado como Jonathan Messias dos Santos Silva. Ele aparece nas imagens do incidente do lado da torcida do Flamengo e usava barba e uma camiseta cinza.
Sobre o caso
A confusão entre as torcidas aconteceu antes do início do jogo, nas imediações do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, na zona oeste de São Paulo. Após a intervenção da polícia, torcedores atiraram garrafas de vidro contra os agentes.
Gabriela Anelli esperava para entrar no estádio e assistir ao jogo quando foi atingida. Ela foi socorrida em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo de Gabriela foi enterrado em Embu das Artes.
Fonte: D24am.