Uma nuvem de suspeitas paira sobre o município de Amaturá, no Amazonas, após o gasto feito pelo prefeito Zezinho Eufrásio (PROS) de um investimento exorbitante de quase R$ 3 milhões para a compra de pneus e baterias destinados aos veículos da cidade. Essa decisão, divulgada no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas, levanta uma série de questões sobre a transparência e a legitimidade desse processo.
De acordo com as informações disponíveis, o prefeito homologou a decisão da Comissão Permanente de Licitação, que irá destinar R$ 2.684.724,20 para a empresa PJS Comércio de Peças Eireli-EPP fornecer peças, baterias e pneus tanto para veículos leves quanto pesados. No entanto, a falta de detalhes específicos sobre essa contratação é alarmante e coloca em xeque a gestão responsável dos recursos públicos.
Segundo a licitação, empresa vencedora da licitação é a PJS Comércio de Peças Eireli-EPP. O Portal e TV CM7 Brasil apurou que a empresa está registrada sob o CNPJ 18.537.174/0001-53 e possui sede no Centro da Cidade de Manaus, mais de 900 quilômetros de distância de Amaturá em linha reta.
Surpreendentemente, mesmo tendo sido beneficiada com quase três milhões de reais dos cofres municipais, a empresa apresenta um capital social de apenas R$ 100 mil. Isso levanta sérias dúvidas sobre sua capacidade de cumprir efetivamente o contrato e sobre possíveis relações obscuras por trás dessa transação. Além disso, seu sócio-administrador é Pedro Sérgio Hagge de Oliveira. PEDRO SERGIO HAGGE D OLIVEIRA.
Outro fato que causa preocupação é a ausência da homologação da empresa vencedora no Portal da Transparência dos municípios do Amazonas. Essa lacuna na divulgação dos processos licitatórios vai contra os princípios de transparência e publicidade que devem nortear a administração pública.
A equipe de reportagem do Portal e TV CM7 Brasil buscou esclarecimentos junto à prefeitura de Amaturá, questionando os motivos para esses gastos milionários e a falta de transparência na contratação. No entanto, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta por parte das autoridades municipais.
FONTE: CM7