O prefeito João Campelo, do município de Itamarati, no interior do Amazonas, está sendo considerado um dos políticos mais corruptos do estado pelas escancaradas práticas de nepotismo e pagamentos irregulares.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) e o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) estão sendo pressionados pela imprensa local a investigar a conduta do prefeito e sua esposa, Áurea Marques. De acordo com informações disponíveis no Portal da Transparência, João Campelo vem empregando diversos parentes seus e de sua esposa em cargos-chave na prefeitura de Itamarati.
Essas nomeações têm transformado a gestão municipal em uma verdadeira bagunça, o que tem causado revolta na população que acha extremamente injusto os benefícios concedidos aos parentes e amigos da família do prefeito. Quem tem competência para trabalhar honestamente, sofre no município.
Além das acusações de nepotismo, existem também denúncias preocupantes sobre funcionários da prefeitura que nem sequer residem no município, mas continuam recebendo salários mensais.
Entre os casos relatados, destaca-se o de Thiago Pinheiro de Souza, designado como Chefe de Departamento Municipal de Obras e Urbanismo de Itamarati, que atualmente mora em Manaus. Além de Thiago, outros servidores também recebem da prefeitura mesmo morando longe de Itamarati.
Em uma lista divulgada pela imprensa local, é possível identificar que 44 funcionários da Prefeitura de Itamarati residem em outras cidades do Amazonas, o que levanta mais suspeita sobre o uso legal do dinheiro público. Segundo levantamento, os salários destinados a esses servidores que não moram em Itamarati totalizam R$ 65.633,72 mensais.
Esse montante poderia ser direcionado para melhorias na infraestrutura do município, beneficiando a comunidade local ou contratando profissionais capacitados para os cargos. No entanto, o prefeito está mesmo é preocupado em tornar sua esposa a prefeita de Eirunepé.
Os funcionários da prefeitura que residem em Itamarati são convocados a se dedicarem aos interesses da primeira-dama Áurea Marques. Há indícios de que a máquina pública esteja sendo utilizada indevidamente para promover sua pré-campanha para o pleito de 2024.
Fonte: CM7